Viver é mar de desventuras
Desordens diversas
Opções milhares
Proveitos mil
Dias impares apesar dos números pares
Linha tortuosamente endireitada
Se a calida brisa
De uma tarde morna
Insolitamente reclama
Tua profunda lembrança morta
A curva da esperança
- Improviso previsto - revela
Presente tua sina inglória
Um carma definido:
Se amar é abismo inevitável
Atira-te no precipício sem hora
O bom é breve, não importa quanto dure
Não teme a partida, colhe a demora
Se o fim é solidão, depois preocupa-te com a cura
Entraga-te ao momento
Desfruta o sabor do vento
Se o chão é certo
Como certa a morte é
Não te agonia na espera
Cessa o teu medo
Cessa o que eras
Deixa que o prazer impere
Descobre tua essência
Goza a tua  queda.

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