Suzano
O dia é cinza, mas não chove
Parece um pesadelo
O que escorre não é água
Mas é real
Molha e colore
O mundo está doente
A bala não é doce
Antes fosse
a nossa frente
Fere e mata
Tudo é fúria
Vemos apenas sintomas e não a cura
Hoje dez amanhã vinte
O amor se esfria
Ontem na igreja
Hoje na escola
Amanhã no banco
Depois na rua
E no compartilhar dos corpos mortos
A maldade perpétua
Seria a vida menos valiosa, por não ser a sua?
Os covardes se divertem por estarem a salvo
Os heróis se entristecem
Por não terem salvo todos os alvos
O que escorre e mancha
É sangue vermelho, é vida
E o meu olhar, como o céu
Se tinge de cinza...
Esses versos não impeço
Mas antes não tivesse porque escrevê-los
Parece um pesadelo
O que escorre não é água
Mas é real
Molha e colore
O mundo está doente
A bala não é doce
Antes fosse
a nossa frente
Fere e mata
Tudo é fúria
Vemos apenas sintomas e não a cura
Hoje dez amanhã vinte
O amor se esfria
Ontem na igreja
Hoje na escola
Amanhã no banco
Depois na rua
E no compartilhar dos corpos mortos
A maldade perpétua
Seria a vida menos valiosa, por não ser a sua?
Os covardes se divertem por estarem a salvo
Os heróis se entristecem
Por não terem salvo todos os alvos
O que escorre e mancha
É sangue vermelho, é vida
E o meu olhar, como o céu
Se tinge de cinza...
Esses versos não impeço
Mas antes não tivesse porque escrevê-los
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